terça-feira, 4 de maio de 2010

Alimentação e doenças prevalentes
Profª. Vânia Almeida

Dia 16 de outubro, é o Dia Mundial da Alimentação e o Cuidando do Corpo irá falar mais uma vez sobre alimentação!

Talvez você pense: "Esse assunto de novo? Tô cheia de ouvir falar em alimentação saudável!" Mas será que todo mundo ouviu falar que se alimentar bem reduz a prevalência de doenças, principalmente a
obesidade? Será que você já se conscientizou de verdade ou continua na mesma, comendo tudo que vê pela frente?

Corre-corre,
stress, vida moderna. Cuidar bem da alimentação é um dos desafios do cotidiano corrido de quem vive nos grandes centros urbanos. Em meio a tantas facilidades para conseguir comida rápida e industrializada, fica difícil manter uma dieta saudável e recusar as ofertas dos fast foods e dos restaurantes de comida a quilo que proporcionam um excesso de calorias sem suprir as necessidades de proteínas e vitaminas do organismo.

Além dos fatores genéticos, a
obesidade é resultante do descompasso energético, onde a energia ingerida excede a que o organismo gasta. Esse desequilíbrio pode ser o resultado da ingestão calórica excessiva, baixo gasto energético, ou da combinação de ambos.

A única forma de controlar tal descompasso é com reeducação alimentar e
atividade física. E vale a pena tentar, afinal, de acordo com os nutricionistas, a obesidade é fator de risco para cerca de 60 doenças crônicas, dentre elas a hipertensão arterial e o diabetes tipo 2. Também podem ocorrer inadaptação psicossocial e aumento do colesterol total. Problemas cardiovasculares, gastrintestinais e até mesmo o câncer também estão incluídos na longa lista de enfermidades que o excesso de peso pode causar.

Muitas vezes a palavra
dieta tem uma conotação negativa na vida das pessoas. Ela normalmente está associada a sentimentos de fome e de privação, e talvez seja por isso, que a maioria das pessoas que entram num processo de emagrecimento ganham em pouco tempo todo o peso que perderam. A maioria delas não funciona porque prometem muito, mas, na verdade, podem resolver pouco.

A
dieta ideal deve levar em consideração sexo, idade, altura, atividades físicas, estudo fisiológico e patológico (possíveis enfermidades), disponibilidade de alimentos, lugares das refeições e, principalmente, os hábitos alimentares do indivíduo. Tais hábitos devem sofrer mudanças gradativas. O nutricionista é o profissional habilitado para indicar uma dieta personalizada.

Uma
dieta balanceada não serve apenas para quem quer emagrecer, mas para quem quer manter o peso adequado, o fortalecimento muscular e o bom funcionamento dos órgãos e principalmente prevenindo doenças.

O primeiro passo é estabelecer horários certos para se alimentar, não deixando que o intervalo entre uma refeição e outra passe de quatro horas.


Também é muito importante reduzir o consumo de gordura, trocando a carne vermelha por frango sem pele ou peixe, desde que não sejam fritos. Troque os queijos em geral por Cottage ou requeijão light (em quantidades moderadas), não use frituras e prefira alimentos derivados do leite desnatados.


Coma no mínimo um tipo de verdura de folha e dois tipos de legumes por dia. Prefira os pães integrais, evite biscoitos, bolos e pães de queijo. Devem-se consumir, no mínimo, três frutas ao longo do dia.


O leite desnatado ou iogurte devem ser ingeridos duas vezes por dia. Ponha no prato menos feijão do que arroz. É fundamental ter carboidratos em todas as refeições, pois sua disposição física e mental depende deles. A quantidade é que deve ser calculada.


Outro segredo é tomar bastante água o dia todo, aproximadamente 2 litros por dia, que ajuda na saciedade e mantém a pessoa hidratada.






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