Conhecer o Acre é um privilégio para aqueles que admiram o espírito guerreiro do povo Amazônico. Marcado na história como “o Brasil que o Brasil não queria“, o Estado hoje é um dos principais exemplos de persistência e amor à soberania nacional. Palco de um passado glorioso, o Estado é o berço de grandes personalidades como Chico Mendes, Barão do Rio Branco que foi professor, político, jornalista, diplomata, historiador e biógrafo e Galvez, o “Imperador do Acre“.
A Pousada Ecológica Seringal Cachoeira, localizada em Xapuri, é um exemplo bem sucedido de Parceria Público Comunitária (PPC). O governo do Acre construiu, capacitou mão-de-obra e passou a administração do local para a associação dos seringueiros da Reserva Extrativista. O empreendimento, réplica de uma casa seringueira, emprega 30 pessoas e registra faturamento de R$ 25 mil a R$ 45 mil mensais, dependendo da estação.
O forte da pousada é o Ecoturismo com incursões pela selva amazônica, que a circunda. O turista assiste a demonstrações de extração do látex das seringueiras e pode abraçar árvores centenárias, como uma Sumauma de 500 anos. O guia Nilson Mendes, um contador de histórias, sabe tudo sobre a mata: serventia das plantas, nome científico e popular das espécies, os hábitos dos animais e até os encantos dos espíritos que ali habitam.
Artesanato — O artesanato acreano também está sendo revisitado com a capacitação dos artesãos. A idéia é resgatar a identidade cultural do povo, trazendo componentes da flora amazônica — sementes, palhas, frutos e aromas — para as peças. “Estamos transmitindo nossa cultura para o artesanato e, com isso, agregando valor aos produtos”, explica o presidente da Casa do Artesão, Carlos Taborga, premiado com o Top 100 do Sebrae pela confecção de velas aromáticas feitas no ouriço da castanha (ontem do Pará, hoje do Brasil).
Rio Branco, capital do estado, é outra demonstração da preocupação do governo acreano com o desenvolvimento da atividade turística. Prédios públicos restaurados, como o Palácio Rio Branco (antiga sede do governo), praças revitalizadas, novos equipamentos para esporte e lazer podem ser vistos por toda parte.
O Acre recebe cerca de 200 mil turistas por ano e, segundo o secretário de Turismo, Cassiano Marques, os esforços do governo local são no sentido de “inserir o estado no contexto do turismo nacional e internacional”.
A capital acreana é um dos 65 destinos indutores do desenvolvimento regional, que são prioridade nos investimentos do Ministério do Turismo. De 2003 a 2008, o MTur aplicou R$ 6,8 milhões em projetos de infraestrutura e qualificação profissional em todo o estado.
HORTO FLORESTAL – Localização: rua Antonio da Rocha Viana, Vila Ivonete, a 3 km do centro – Tel.: (68) 228-2894. Caracteriza-se por apresentar, nos seus 17ha, vegetação natural com diversas espécies nativas como a seringueira, cedro, pau d’arco, cupuaçu, buriti entre outras; trilhas ecológicas; viveiro de mudas de plantas ornamentais e arbóreas; e escola de meio ambiente. Espaço propício à prática de esporte e lazer, com quadras de voley, pista de Cooper, campo de futebol e equipamentos para ginástica. Horário: 3ª feira a domingo das 07h às 12h e de 13h às 17h(visita orientada: 2ª a 6ª feira das 7 às 13h).
GAMELEIRA – Localização: Rua Cunha Matos – 2º Distrito. Data de 1882, quando ainda arbusto acampou o desbravador Newtel Maia, fundador do Seringal Empresa, origem de Rio Branco. A gameleira é uma frondosa árvore com mais de 2,5m de diâmetro no tronco, com mais de 20 metros de altura e, com o sol a pique, sua sombra tem por volta de 30m de diâmetro. Foi testemunha de duas batalhas da revolução acreana. Tombado monumento histórico pelo Dec. Municipal nº 752, de 28 de dezembro de 1981.
Com a construção do novo calçadão e a reurbanização do sítio histórico do 2º Distrito a gameleira transformou-se em ponto de encontro, de entretenimento e de um bom papo.
SOCIEDADE RECREATIVA TENTAMEN – Localização: Rua 24 de Janeiro, 239 – 2º Distrito .Criada em 11 de abril de 1924, por um grupo liderado pelo Dr. Mário de Oliveira, com o objetivo de proporcionar lazer aos donos de seringais, autoridades, funcionários públicos e comerciantes. Construído em madeira, em estilo próprio da época, representando um marco na vida cultural acreana. Horário: de 2ª a 6ª feira das 8h às 18h.
BALNEÁRIO PARAÍSO – Br-364 Km 25, sentido Porto Velho – Local com açude, barcos para passeios até a cachoeira, bosque, parque infantil e restaurante típico especializado em galinha caipira e peixe. Aberto ao público nos finais de semana e feriados das 8h às 17h.
Lago do Amapá – Lago em forma de “U”. Situado à margem esquerda, a sudeste do Rio Acre. Por via terrestre, chega-se ao local de automóvel pela rodovia AC-040, entrando na Estrada do Amapá a 8 km do centro da cidade ou por via fluvial, em barco de pequeno porte, subindo o Rio Acre.
Constituído a partir da mudança do curso natural do Rio Acre. No verão, há incidência de praia. No local, pratica-se a pesca. Serve também para atividades de lazer náutico, contemplativo, reserva ecológica e camping. É administrado pelo Governo do Estado.
Trata-se de um atrativo de grandes potencialidades turísticas, mas ainda pouco explorado pelas comunidades locais e visitantes. Tendo maior incidência de visitas nos finais de semana e feriados.
Cacimbao da Capoeira – Fundado em 1927, por Hugo Carneiro, e tombado pelo Patrimônio Histórico em 09 de junho de 1984. A sua utilidade era para abastecer com água as famílias residentes próximo ao Cacimbão. O Cacimbão ficava além da zona urbana e fornecia água potável às residências através dos aguadeiros que transportavam nos ombros ou no lombo de burros. Está localizado a Rua Manoel Cezário, s/n.º, no Bairro Capoeira, com regular linha de ônibus no perímetro urbano.
Casa do índio – Situado na Rodovia AC-040, nas proximidades da Vila Acre, a 10 km de Rio Branco. A metade de seus 52 hectares é coberta por floresta primária, de exuberante vegetação e diversificada fauna.
No restante da área, com estágios diferentes de regeneração da floresta, a Prefeitura instalou equipamentos adequados ao lazer e ao turismo.
Próximo à estrada e estacionamento estão o Memorial Chico Mendes, o campo de futebol, o mirante, as quadras de areia e o início da ciclovia.
Nas trilhas existentes no interior da floresta, encontram-se aspectos da vida e da cultura amazônica, como por exemplo: colocação do seringueiro, maloca indígena, quadros de lendas regionais e recintos com animais silvestres.
É visitado pela comunidade, principalmente nos finais de semana e feriados. É visitado também por turistas nacionais e estrangeiros.
Casa do Seringueiro – Criada pela Fundação Cultural do Acre, o acervo reúne fotos, quadros, maquete de uma colocação dos seringueiros, réplica de um defumador de látex e da casa do seringueiro, além de quadros retratando Chico Mendes.
Localiza-se na Av. Brasil, 216 – Centro, com regular linha de ônibus no perímetro urbano. É bastante visitada por estudantes, pesquisadores, professores, turistas da região e de fora do Estado.
Fonte: Brail Turísmo
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